terça-feira, 29 de julho de 2014

Isso não é uma generalização

Esquerda e direita serve lá no Código de Trânsito, não na política brasileira. Não existe essa coisa de partido defender bandeira (valores). Porque não há político forte que tenha valores. É atributo dos perdedores.

Política brasileira é conveniência: manutenção do poder dos que estão com ele. Vale tudo.
Por um empreguinho para o filho; apartamento no Leblon; fazenda em Minas Gerais; trocado bom na Suíça. Esquerda e direita vai o povo, sem saber para onde ir.

A forma parece simples. Pesquisas dizem o que o povo quer - serão os valores defendidos, mas só na campanha.  Porque, eleitos, há perda de memória. Tem sido tudo propaganda; enganosa.

Fui ao calçadão correr. Não corri. Não tinha calçadão. Tinha placa. Muita placa de um rosto só. De alguém que quer fazer parte do comando da República, mas que não sabe, ou não liga saber, sobre o conceito de coisa pública.

Quem ganha é o centro: sinônimo de bagunça, confusão, indefinição. Vai para o centro tudo que a maioria quer. Acaba sendo caldeirão: tem paio, feijão, laranja. Se brincar, até camarão. 

Vejo contracheque de professor público e a única direção que quero ir é: para longe. Direita, esquerda, centro. Centro, esquerda, direita: isso não é política; é tipo ruim de maracatu. Porque não é arte, nem cultura. É feijoada que só come barão: morador lá do planalto central.

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito bom!

Taís

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